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Na Era Contemporânea, assim como sempre foi, a comunicação e a informação constituem elementos integrados e integradores no processo de desenvolvimento de qualquer colectividade humana, e não só.

Tanto na vida empírica como na científica, todas as áreas do conhecimento humano encontram, difundem e partilham os seus argumentos e fundamentos teórico-práticos na base e através da informação e da comunicação. Trata-se de dois campos científicos indissociáveis que fazem parte das dinâmicas políticas, económicas, culturais e sociais de comunidades, países, continentes e do mundo inteiro.

Neste sentido, a informação e a comunicação compõem e sugerem, simultaneamente, o conteúdo, o meio, o método, a estratégia, a técnica e o fio condutor das relações Homem-Homem, Homem-Natureza e Homem-Ciência/Tecnologia.

Por essa razão, e em termos gerais, os profissionais das Ciências da Comunicação e da Informação, nas suas diversificadas vertentes de actuação técnico-científica, se aplicarem sabiamente os seus conhecimentos objectivando o avanço e o bem-estar das pessoas, poderão ser grandes dinamizadores dos processos de desenvolvimento sócio-económico nas suas comunidades e nações.

Especificamente, esses profissionais poderão contribuir para a redução da pobreza, a criação e manutenção da cultura da paz, o incremento de educação em prol da cidadania e do respeito aos Direitos Humanos e ao Meio Ambiente, através de pesquisas cientí­ficas básicas e aplicadas, do uso de técnicas e tecnologias adequadas às realidades locais e nacionais, tendo sempre em conta a busca de soluções sustentáveis para as gerações do presente, isto é, promovendo acções de melhoria das sociedades de hoje sem prejudicar as do amanhã.Nesse processo de busca de soluções práticas e contextualizadas para os problemas de Moçambique, algumas perguntas poderão ser colocadas: no global, que saídas concretas e exequíveis existem? Que políticas, estratégias, métodos, técnicas e meios podem ser adoptados?

Qual é o papel das organizações governamentais, não-governamentais e da sociedade em geral? Em particular, como é que as Ciências da Comunicação e da Informação poderão contribuir na prevenção e remoção de barreiras que bloqueiam ou atrasam o desenvolvimento sustentável, a dignidade humana e o bem-estar dos moçambicanos?

 

A missão de prevenir ou suprimir esses entraves é de todos os cidadãos. Para o efeito, são necessárias ideias e acções inteligentes, consistentes, construtivas e sistemáticas. É importante que os debates sobre estas e outras matérias afins sejam organizados e alargados, com vista à criação, aplicação e difusão da ciência e tecnologia em prol do desenvolvimento das sociedades.

Por essa razão, mais do que simples iniciativas individuais e esporádicas nestas duas áreas de conhecimento, urge encontrar plataformas colectivas, organizadas e sistemáticas, em que haja espaço e condições para a discussão sinergética e permanente não apenas sobre questões académicas, mas também sobre pesquisas científicas, administração e gestão de empresas e de acções específicas de comunicação social e de sistemas de comunicação, documentação e biblioteconomia organizacionais,

Conselho Fiscal da ACICOM

Conselho Directivo da ACICOM

Conselho Directivo da ACICOM

Contexto/Foco

A RAZÃO DE SER DA ASSOCIAÇÃO MOÇAMBICANA DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMAÇÃO (ACICOM)

bem como acerca de políticas, estratégias, planos, programas e projectos de criação, difusão e aplicação de ideias, bens e serviços ligados às Ciências da Comunicação e da Informação, em vários sectores e níveis da sociedade moçambicana.

É neste contexto e com estes e outros propósitos complementares e suplementares que – à semelhança do que acontece noutros quadrantes do planeta Terra, sem se descorar da interdisciplinaridade que caracteriza estas matérias e sem se eximir de contextos e parecerias da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), do continente Africano e do mundo inteiro – é criada a Associação Moçambicana das Ciências da Comunicação e da Informação (ACICOM).

A ACICOM é constituída num contexto em que, mais do que nunca, Moçambique e outras nações do continente africano enfrentam enormes dificuldades no alinhamento entre o saber fazer, o uso das tecnologias de informação e comunicação e a aplicação da ética e deontologia profissional. Por isso, o sonho de reduzir o grande fosso que existe entre o real e o ideal, em todos os campos e níveis da vida moçambicana, constitui um dos maiores desafios desta associação, cuja visão, missão, princípios e valores são apresentados em seguida.

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